
Eu, no momento, estou naqueles casos de carência, sabe? rs. Não sei o que aconteceu pra eu ficar assim. Ou melhor, sei, mas não acho muito bom ter que relatar isso! Creio que ficar um sábado sozinho em casa ouvindo Jack Johnson e assistindo Divã (um ótimo filme por sinal) me fez refletir bastante na vida! O costume de ficar saindo todo fim de semana e, de repente, ficar em casa causou-me diversos sentimentos e uma vontade enorme de escrever sobre diversas coisas! Então lá vai...
É incrível como a nossa vida pode mudar tanto de um dia pro outro! Hoje você tem tudo, amanhã não tem nada; hoje conhece uma pessoa maravilhosa, amanhã não lembra nem mais a fisionomia dela; hoje você está livre de problemas, amanhã surgem mais dezenas de problemas na sua vida; hoje sente que encontrou uma pessoa perfeita pra você, amanhã ela vai embora da sua cidade, ou não liga no dia seguinte, ou simplesmente não está tão a fim de você... Dentre outras diversas mudanças proporcionadas pela “vida” que nos faz perceber que viver traz consigo diversos perigos, e nem sempre serão somente sorrisos, alegrias, champanhe. Não! Haverá momentos em que vamos querer nos trancar no quarto e não querer ver ninguém, ou simplesmente necessitar ligar pra alguém e desabafar todas as tristezas que carregamos dentro de nós.
A solidão é um sentimento que só tem remédio quando estamos com a pessoa que desejamos. Se essa pessoa não está presente, desista, essa solidão vai continuar corrompendo o seu coração, fazendo você pensar inúmeras coisas, querer estar perto, sentir o cheiro, o abraço, o calor, o beijo ou somente querer ouvir a voz... É como se a gente estivesse em perigo e por mais que haja centenas de pessoas ao seu redor querendo lhe ceder socorro essa atitude não adiantar nada, porque o seu socorro simplesmente não está ali. Não são aquelas pessoas, mesmo com todo o carinho e cuidado que tenha por você, que você quer por perto. Não! Nesse momento não se necessita de “pessoas”, mas sim de “uma pessoa”, onde não fazemos ideia do lugar em que ela possa se encontrar. Pode estar em outra cidade, outro país; talvez não esteja entre os vivos ou esteja em algum bar, uma danceteria, ou simplesmente, nos braços de outra pessoa, dando a felicidade que você tanto quer, servindo de “remédio” para outra solidão não tão cruel quanto a sua!
“Se não tem jeito, aguenta!”, era o que dizia uma frase em texto. E creio que de fato isso é real. Se não há mais nada a fazer, o que nos resta é esperar. Para o quê? Eu não sei! A vida é imprevisível, lembra? Mas essa “espera” não deve ser de qualquer forma, há um jeito, uma forma de tornar esse caminho menos doloroso. E a melhor forma é vivendo a vida da forma que ela nos permite viver, usando as ferramentas que ela nos proporciona! Se quisermos um prego, mas ela nos dá um martelo, dane-se! Vamos aprender a usar esse martelo da melhor forma possível, seja com ou sem o prego! A nossa felicidade depende de nós mesmos, cabe a nos decidir ser feliz ou não. Ficar se remoendo pelo passado só causará mais dor!
Uma coisa que devemos aprender é que o “prego” é só mais uma ferramenta que, mesmo não podendo ser substituída naquele momento, pode ser reinventada. E cabe a nos reinventarmos o nosso modo de viver!
Quando num se tem o prego,tenta um parafuso as vezes resolve,só não podemos deixar de ver um outro lado ou formula de vida!
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