domingo, 25 de outubro de 2009

Só e mais nada!


Eu, no momento, estou naqueles casos de carência, sabe? rs. Não sei o que aconteceu pra eu ficar assim. Ou melhor, sei, mas não acho muito bom ter que relatar isso! Creio que ficar um sábado sozinho em casa ouvindo Jack Johnson e assistindo Divã (um ótimo filme por sinal) me fez refletir bastante na vida! O costume de ficar saindo todo fim de semana e, de repente, ficar em casa causou-me diversos sentimentos e uma vontade enorme de escrever sobre diversas coisas! Então lá vai...
É incrível como a nossa vida pode mudar tanto de um dia pro outro! Hoje você tem tudo, amanhã não tem nada; hoje conhece uma pessoa maravilhosa, amanhã não lembra nem mais a fisionomia dela; hoje você está livre de problemas, amanhã surgem mais dezenas de problemas na sua vida; hoje sente que encontrou uma pessoa perfeita pra você, amanhã ela vai embora da sua cidade, ou não liga no dia seguinte, ou simplesmente não está tão a fim de você... Dentre outras diversas mudanças proporcionadas pela “vida” que nos faz perceber que viver traz consigo diversos perigos, e nem sempre serão somente sorrisos, alegrias, champanhe. Não! Haverá momentos em que vamos querer nos trancar no quarto e não querer ver ninguém, ou simplesmente necessitar ligar pra alguém e desabafar todas as tristezas que carregamos dentro de nós.
A solidão é um sentimento que só tem remédio quando estamos com a pessoa que desejamos. Se essa pessoa não está presente, desista, essa solidão vai continuar corrompendo o seu coração, fazendo você pensar inúmeras coisas, querer estar perto, sentir o cheiro, o abraço, o calor, o beijo ou somente querer ouvir a voz... É como se a gente estivesse em perigo e por mais que haja centenas de pessoas ao seu redor querendo lhe ceder socorro essa atitude não adiantar nada, porque o seu socorro simplesmente não está ali. Não são aquelas pessoas, mesmo com todo o carinho e cuidado que tenha por você, que você quer por perto. Não! Nesse momento não se necessita de “pessoas”, mas sim de “uma pessoa”, onde não fazemos ideia do lugar em que ela possa se encontrar. Pode estar em outra cidade, outro país; talvez não esteja entre os vivos ou esteja em algum bar, uma danceteria, ou simplesmente, nos braços de outra pessoa, dando a felicidade que você tanto quer, servindo de “remédio” para outra solidão não tão cruel quanto a sua!
“Se não tem jeito, aguenta!”, era o que dizia uma frase em texto. E creio que de fato isso é real. Se não há mais nada a fazer, o que nos resta é esperar. Para o quê? Eu não sei! A vida é imprevisível, lembra? Mas essa “espera” não deve ser de qualquer forma, há um jeito, uma forma de tornar esse caminho menos doloroso. E a melhor forma é vivendo a vida da forma que ela nos permite viver, usando as ferramentas que ela nos proporciona! Se quisermos um prego, mas ela nos dá um martelo, dane-se! Vamos aprender a usar esse martelo da melhor forma possível, seja com ou sem o prego! A nossa felicidade depende de nós mesmos, cabe a nos decidir ser feliz ou não. Ficar se remoendo pelo passado só causará mais dor!
Uma coisa que devemos aprender é que o “prego” é só mais uma ferramenta que, mesmo não podendo ser substituída naquele momento, pode ser reinventada. E cabe a nos reinventarmos o nosso modo de viver!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ao que não é eterno, o fim!


Existem coisas que a gente não entende, ou ao menos finge não entender para evitar dores maiores. O fim de um relacionamento (refiro-me a namoros, casamentos, “ficas”) é uma delas. Por mais que queiramos não nos abalar por isso, acontece o inevitável, nós nos abalamos. E não precisa ser um relacionamento de anos, podem ser três meses, três semanas ou até mesmo um dia. É, há relações que deixam marcas mesmo se acontecidos somente por um dia. É como se os mais rápidos fossem os mais intensos.
Nós sentimos quando estamos com uma pessoa que, se engatar um namoro, irá nos fazer feliz. E isso não é desespero não. Pode até ser rotulado como carência, porém, mesmo sendo dessa forma, mesmo sendo só um beijo ou somente uma troca de olhares, há a relação entre dois indivíduos, mais marcante pra um e menos marcante pra outro, como acontece na maioria dos casos.
O fato é que todo rompimento traz consigo sentimentos ruins. Tem aqueles que nos fazem querer ficar em casa, só chorando e lamentando, outros em que a gente fica se perguntando “onde foi que eu errei?”. Aqueles em que nem podemos escutar tal música porque aí já dói o coração, outras vezes somos mais irreverentes e o que queremos mesmo é embebedar-se com altas doses de tequila e esquecer que um dia viveu um romance. Há ainda os masoquistas que saem à caça do ex para ver se este já esta com outra, dentre outros diversos tipos de pessoas que, de qualquer forma e por mais que queiram mostrar o contrário, sofrem, choram, se entristecem com o término de um romance. Pode ser o homem mais machista, o coração mais duro, a mulher mais orgulhosa, mas lá dentro, no seu interior, há marcas do fim de uma relação. Existem pessoas que apenas não gostam de demonstrar seu sofrimento e estas eu as considero sábias!
Para todo caso só há um conselho: começar de novo. É o conselho mais clichê que existe, mas não há outro. Não se deve ficar lamentando o passado. Passou, acabou, deu certo por um tempo, agora não dá mais! Não deve haver pressão de nenhum lado, nem tentar fazer com que o próximo sinta compaixão de você. Não! Parta pra outra! Não existe coisa melhor do que reunir os amigos e sair pra uma noitada juntos, essa é uma ótima atividade para se esquecer o passado, ou apenas iludir-se disso, porém isso já é um bom começo.
Qualquer outra decisão que você queira tomar pra mudar a ideia do parceiro será em vão. O ser humano, principalmente o homem, é “programado” a raramente voltar atrás de uma decisão. Então, se ele disse que não te quer. Creia, ele não te quer mesmo. Insistir só fará ele sentir mais pena de você e menos vontade de tentar algo de novo! O homem gosta de desafios. Se ele vê que está em um jogo em que já sabe que vai vencer (no caso, lhe vencer) ele parte pra outra partida, com outras jogadoras. E de fato podemos entender essa atitude, afinal, que graça tem jogar algo com alguém que já se dá por vencido, no caso, por conquistado? Ninguém se diverte jogando damas com uma criança de 05 anos. Não! Não há emoção alguma. E uma relação sem emoção não é uma relação!
Pra todo efeito, o fim de uma relação não é o fim do mundo. Há coisas piores que isso! Um sentimento só se torna eterno se nós permitimos. Se sofremos por alguém é porque nos permitimos sofrer. No momento em que houver a decisão do “a partir de hoje isso irá mudar” tudo muda mesmo, é só a gente querer. Se não mudou é porque não desejamos tanto assim.
Algumas vezes somos de fatos masoquistas e nos acostumamos a ficar lamentando-se por alguém que não nos dá a mínima. Creio que nesses casos, que são os mais delicados, tem de haver o amor próprio, porque sem isso, qualquer decisão será jogada ao vento.
Por fim, há tantas outras coisas que nos podem fazer feliz. Somos tão mais fortes do que imaginamos. Se pensarmos bem, os prós à nossa felicidade são inúmeros, e até os contras nós podemos transformar em prós, é só nós querermos e ter a certeza de que somos capais disso.
Podemos tornar-nos melhor e mais felizes a qualquer momento. Somos nós quem fazemos o jogo! E é você quem vai decidir quem vai vencer!
beijos, fiquem com Deus :*

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos. Como sabê-lo?


Já dizia o grande poeta Vinícius de Moraes, acerca dos filhos. E acho essa frase uma realidade incrível!
Não sei se ainda penso em ter filhos, creio que os meus dois irmãos (Pedro, de 03 anos, Paula que ainda está pra nascer) preenchem bastante esse papel de “ter um filho” pra mim. Porque exatamente tudo o que eu faço hoje, é pensando no futuro deles dois amanhã.
Diversas vezes me pego imaginando como será eu deixando-os na escola, indo pra reunião de pais e mestres, levando pra passear no parque, comprando brinquedos, roupas, contando historinhas pra dormir e todas estas outras coisas que os pais sonham em fazer com os filhos. Não que minha mãe e meu padrasto não façam nada disso, eles são ótimos pais, mas o fato de estas ações partirem de mim torna o caso um pouco mais diferente, com um ar mais responsável, principalmente pra mim!
Com o Pedro eu já fiz algumas destas coisas. Já dei banho, troquei a fralda, fiz dormir, dei de comer, levei pra passear, brinquei, joguei futebol e todas aquelas outras atitudes de um “irmão coruja”. Porém, daqui há alguns anos, mesmo eu tendo estas mesmas ações com meus dois irmãos, será antagônico ao momento de hoje, porque eu já me verei como um “pai” pra eles. E isso não é bobagem não, a diferença de idades faz eu me sentir exatamente dessa forma, como pai.
No entanto, deixando de falar de mim e da minha vontade de rotular-se pai ou não, creio que ter filhos é uma das maiores bênçãos que Deus pôde nos conceder e uma das “atividades” mais difíceis de concluir satisfeito, porque pais sempre acham que faltam algo nos filhos, mesmo estes tendo 50 anos.
Ouvi relatos de que o primeiro contato que se tem com seu filho é algo inesquecível. Um momento que fica pra sempre na memória! É seu, aquele ser ali foi você quem gerou, são seus traços, seu sangue que corre nas veias dele, é sua responsabilidade, o futuro dele depende de você, quando ele falar “pai” ou “mãe” será á você que ele estará pedindo socorro, quando ele chorar é sua presença que ele vai querer perto dele, é o seu abraço, o seu calor, o seu carinho que ele necessita... É você, pai ou mãe, quem vai fazer a diferença!
Também creio que ter filhos necessita de um cuidado especial. Tem que haver planos, um caminho pelo qual você saberá andar e que essa caminhada não traga nenhum transtorno à vida da criança. Para ser sincero, creio que haja necessidade de uma boa estabilidade financeira, porque há gastos com educação, alimentos, saúdes, etc e etc... “Pai eu quero isso; pai eu quero aquilo; mãe eu quero uma Barbie nova, mãe me leva no parque; não quero tomar banho hoje; não quero ir ao médico; odeio vegetais...” e outras frases clichês que os filhos usam. O problema é quando estes se tornam adolescente, as exigências se tornam maiores (e mais caras). Aí só tendo a paciência de Jô para agüentar!
Hoje em dia, não dá pra ter filho só por ter, ou porque é bonito e esta na moda. Não, não! Tem que ter todo um pensamento já gerado, todo um futuro já programado para aquele ser que será a sua responsabilidade e prioridade.
Não me levem a mal, não quero mostrar a ninguém quando e como se deve ter filhos, ou se devem ter ou não. Apenas eu penso dessa forma. Um filho exige muito de nós, e se não demos o que eles exigem, o resultado pode ser trágico em algumas situações. Não falo somente em coisas materiais, penso muito mais que isso, falo de amor, carinho, atenção, elementos sentimentais que são essenciais na criação de um ser.
Enfim, pais ou futuros pais, vocês tem em mãos algo precioso, vocês quem decidem o caráter da criança, é através da sua educação que ela irá querer, ou não, tornar-se uma pessoa de boa índole no futuro.
beijo, fiquem com Deus :*

domingo, 18 de outubro de 2009

Israel de Abreu Rodrigues


É esse o título que consta na minha identidade. Nunca me adaptei à esse título, pois ter nome de país é um pouco estranho, porque sempre há aqueles piadistas amadores que lhe chamam por “Paquistão”, “Irã”, “Afeganistão” e todos caem na gargalhada. Isso é extremamente constrangedor e já perdeu a graça faz tempo. O engraçado é ninguém me chamar de “Paris”, “Londres”, “Veneza” ou até mesmo “Estados Unidos”. Não! São sempre aqueles países lá da Arábia, África ou sei lá o que.
Mas enfim, não estou aqui pra falar das diversas formas que sou chamado, estou aqui para mostrar uma das diversas formas de se tornar mais um internauta desocupado que cria algo na internet para esconder a sua solidão melancólica. Cruel, não? Não, não. É apenas a realidade!
Porém, hoje eu me torno mais um membro desta “realidade” e me junto a outras milhares de pessoas que aqui relatam pensamentos, medos, bobagens e assuntos polêmicos que acontecem na atualidade (ou não).
E eu, no auge dos meus 18 anos (ou 17, depende de quem crê mais no meu RG ou na minha palavra), acadêmico do 2º semestre do curso de Direito, solteiro (não se pode ter tudo), apreciador de um bom jazz clássico (mas que também não dispensa um forró ou até mesmo axé), que acredita piamente em Deus (acho tão mais difícil não crer Nele) e que tenta levar a vida com entusiasmo, para não cair na rotina e ter vontade de jogar tudo pro ar.
Dentre tantas qualidades e defeitos (que eu não citei, mas que são diversos, como qualquer outro ser humano), eu sou mais um adepto desse bicho chamado “internet”, e através da tecnologia, ou melhor, desse blog, vou tentar mostrar um pouco mais de mim mesmo. Não por exibicionismo, mas porque creio que se há um veículo a nossa disposição para a gente expor o nosso modo de ver o mundo, porque não o utilizar?! E é isso que vou tentar fazer da melhor forma.
Enfim, sejam bem vindos ao meu blog, e que o show comece a partir de agora!
Beijos, fiquem com Deus :*

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